Apesar do potencial da Cooperlimpa ser para processar 180 toneladas de materiais recicláveis mensalmente, ela tria e destina à reciclagem apenas 70 toneladas.
Um dos principais fatores que provoca esta situação é que a Prefeitura ainda não atua neste segmento da coleta seletiva porta a porta na cidade, sendo a única no Grande ABC, a não oferecer este serviço à população.
Os catadores estão dialogando com o poder público para prestar serviços ao município, conforme prevê a Política Nacional de Resíduos Sólidos, à fim de atuar na educação ambiental, coleta seletiva porta a porta, triagem e destinação adequada dos materiais à reciclagem, conforme realizado em vários municípios do país, com sucesso.
Realizado pelos catadores organizados do município, estes trabalhos ganham qualidade e eficiência pois são realizados por pessoas que entendem do processo e dele se beneficia, pois quanto mais coletarem e destinarem à reciclagem, mais ganham.
Lamentavelmente, muitos municípios ainda não entenderam essa racionalidade que é prevista na Política Nacional de Resíduos Sólidos, que além de possibilitar ganhos ambientais, também promove inclusão social e fortalecimento do cooperativismo e da economia solidária, importantes alternativas de desenvolvimento para uma nova sociedade, mais justa e solidária.